29/03/11

Discurso Marinho Pinto 2011

história dos jornais no mundo

 King Kon é o jornal mais antigo que se conhece.Fundado em 896 a C em Pequim. Ainda existem exemplares guardados no templo de contúcio em Pequim. Tinha uma tiragem de 155 exemplares, sendo um deles destinado exclusivamente ao imperador.
 No entanto, considera-se que os jornais propriamente dito ditos, apareceram no século XVII. Continham sobretudo, informação oficial e notícias sobre guerras em curso.

  A primeira manifestação histórica do jornalismo foi a imprensa escrita. Surgiu depois o jornalismo radiofónico televisivo cinematográfico.

Antes do século XVII houve o que se chama os antecedentes do jornal como hoje o temos. Eis alguns exemplos conhecidos.
as acta diurna publicados em Roma no ano 131 eram uma espécie de diário do governo imperial, onde o valor da notícia era reconhecido.
o Ching Pao publicado na China no ano 700
a Gazeta de Pequim do ano 1350
a cópia do Novo Diário das Terras  Desconhecidas, publicado na Alemanha em 1508.
os avisos
as relações
os boletins informativos de campanha, distribuidos aos oficiais do exército romano das corridas de cavalos matrimoniais

O primeiro jornal diário a ser publicado, segundo alguns autores foi o Leipziger Zeitung, fundado  em Leipzid em 1660, por Ritzch. Outros autores apontam como primeiro jornal A Current of Genaral News na inglaterra, em 14 de maio de 1622. Outros ainda afirmam que o primeiro jornalista foi o impressor flamengo Abraham Werheven de Amtuérpia, que imprimia, em língua francesa, o Courant d'italic &C.. em l620. Para outroso verdadeiro jornal periódico regular foi La Gzette de France, fundada em 1631, pelo médico Théophraste Renaudot, que Luis XIII e Richlieu usaram como instrumento da sua política.

The Times usou pela primeira vez, em 1814, a máquina de imprimir accionada a vapor, que permitiu imprimir a uma velocidade quatro vezes maior que a habitual.
La presse joi o jornal que primeiro utilizou a publicidade, passando a ser vendido por metade do preço dos outros jornais e a ganhar mais dinheiro. Esta ideia deve-se e Emile Girardin que quis que o seu jornal fosse numa linguagem simples e clara acessível ao povo, e começou a utilizar os t´tulos sensacionalistas.
The New York Sun, fundado em 3 de setembro de 1833, começou a venda dos jornais pelas ruas (1834). Até esta data os jornais eram enviados aos assinantes. O seu fundador Benjamim H Day, pretendia que o jornal fosse vendido em números avulsos para as massas urbanas , e não anualmente. Dava ênfase às notícias locais, às historias de interesse humana e apresentava reportagens de factos surpreendentes.
Day redefiniu a noticia. até áquela data época significava, geralemte comentários sobre os acontecimentos sociais e políticos de importância. Day enchia o jornal com notícias de uma outra espécie, relatos de crimes, histórias de pecado, tragédias e desastres;
A Imprensa popular foi um sucesso financeiro, porque oferecia um grandeincentivo aos anunciantes.
A Imprensa Amarela, de carácter sensacinalista, apareceu com o objctivo de conseguir leitores e de vencer a concorrência, sobretudo entre os norte-americanos.
Joseph Puilitzer e William Handolph Hearst, para atrair os leitores utilizava recursos frívolos e espalhafatosos (1890). O seu nome vem de um dos ingrenientes usados, histórias em quadradinhos coloridos onde dos heróis se chamava "moço amarelo".
A designação jornal tem a sua origem no Journal des Savants, publicado em França, por Colbert, em janeiro de 1665. .
  

   

28/03/11

a opinião de um chinês( economista)

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que umdesempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

24/03/11

(diz )Eleutério Sampaio

Num momento em que o Governo português está demissionário e se aproximam eleições antecipadas, será útil reflectirmos sobre alguns aspectos cruciais:


1 - A conjuntura que se vive nos Estados membros da União Europeia é fortemente pressionada pelas políticas ditadas por um neoliberalismo selvagem e predador da esmagadora maioria dos respectivos povos que não são banqueiros, nem os principais protagonistas dos mercados financeiros que neste momento se arvoram em juízes das medidas tomadas pelos Governo em cada país.

2 - Em nome da necessidade de impor tais medidas, cortam-se rendimentos provenientes de salários e pensões.

3 - O recurso a tais medidas faz-se em nome da necessidade de reduzir o défice dos respectivos Estados membros. Mas um dos efeitos nefastos daquelas traduz-se na forte retracção da economia, pois, reduzidos os rendimentos das populações, reduz-se também o consumo e, como tal, a produção de bens e, concomitantemente, as próprias indústrias entram em crise ou mesmo em colapso.

4 - O efeito seguinte é o da redução ou mesmo supressão dos postos de trabalho e, por conseguinte, o do aumento do desemprego.

5 - Argumentam os fieis discípulos deste neoliberalismo que, para combater o desemprego, há que flexibilizar (ou seja, precarizar) as relações de trabalho, tornando-se mais fácil e mais barato despedir um empregado.

6 - No advento do liberalismo económico do século 19, com a exploração desenfreada das classes laboriosas, desencadeou-se aquilo a que Karl Marx veio a definir como «depauperização crescente», ou seja, crescente empobrecimento de quem trabalha.

7 - Reflectiu também aquele filósofo alemão o estatuto de quem vive exclusivamente do seu trabalho, designando tais personagens como proletários.

8 - Quando hoje em dia se utilizam tais conceitos ou nos referimos a Marx, tal serve bastas vezes para escarnecer de tais reflexões, conotando-as com posturas comunistas.

9 - Mas, independentemente de tais ferramentas conceptuais terem sido utilizadas (abusivamente ou não) por alguns regimes, o fundamental neste momento é reflectirmos seriamente sobre o estatuto da maior parte dos povos, relembrando: o facto de não usufruirem de outro rendimento senão o que resulta do seu trabalho.

10 - Posto isto, torna-se eventualmente mais nítido para nós que as medidas de restrição orçamental vividas no nosso e noutros países da União Europeia não só não defendem os interesses de quem vive do seu trabalho, como, pelo contrário, vampirizam literalmente os recursos de quem menos tem.
Por isso, em nome de todos os que estamos no mesmo "barco" que somos a maior parte de nós mesmos, dos nossos filhos e netos, combatamos quem realmente nos agride com medidas que empobrecem a nossa qualidade de vida, ainda que demagogicamente se proclame que o estão a fazer em nome de todos.
Esse combate travar-se-á em primeira linha nas mesas de voto. E aí há que reflectir seriamente sobre quem nos tem governado e qual a natureza das medidas adoptadas.
Alguns preconizam a constituição de um Governo de consenso partidário. Mas, no meu ponto de vista, no espectro parlamentar só pode haver um de dois tipos de consenso diametralmente opostos: um à direita e outro à esquerda. O primeiro engloba o PSD, o CDS e o próprio PS (independentemente de este último se auto-intitular de esquerda) que têm sido os exclusivos atores da governação deste país ao longo dos últimos
 35 anos, com a agravante de fazerem parte dos tais fieis discípulos do neoliberalismo actualmente reinante. À esquerda, porém, os consensos têm sido mais difíceis. Mas, se os interesses que defendem são mesmo os do povo que dizem defender (e quero acreditar que sim), então está na hora esquecer questiúnculas de mero interesse partidário e privilegiar o que verdadeiramente os une.
Estou convicto que, se este "milagre" à esquerda tivesse lugar, muitos eleitores acreditariam ser possível dar a volta à situação e iniciar-se-ia uma dinâmica de combate com eventuais reflexos à escala europeia.
Alguns argumentarão que um Governo assumindo reais medidas de esquerda não seria tolerado pela União Europeia. Mas não creio que a UE expulse um Estado membro, pois, nesse caso, estaria a desconsiderar a decisão dos eleitores e, por conseguinte, a ferir de morte os princípios democráticos comunitariamente defendidos.
Há, pois, que ter coragem e não nos deixarmos enlear em cantos de falsas sereias.
Se os povos da Europa não encontrarem uma solução no âmbito das instituições democráticas que nos regem, o futuro combate poderá não ser pacífico. Ou será que queremos deixar aos nossos filhos e netos a amarga herança da penúria e da fome?
As ideias que aqui defendo podem ser acusadas de tendenciosas. Mas também não conheço outras que o não sejam.
Bem hajam e lutemos por um futuro melhor!
Eleutério Sampaio



20/03/11

soneto de jose regio

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.





13/03/11

ponto de vista

Com  os mesmos erros cometidos da primeira República, principalmente corrupção compadrio etc.em nome da democracia  nos têm enganado. Se fossem sérios e honestos, o nosso país, estaria noutra  situação bem diferente e os portugueses e não andariam de cóqueras .

Nenhum governante fala em: reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) incluindo dos Presidentes da República retirados,já na situação de reforma.

Não acabam com muitos institutos, que mais não do que serviços paralelos, e só servem lá colocarem os boys, aumentando drásticamente  a burocracia. Com muitas empresas municipais, onde colocam administradores com ordenados chorudos.
Reduçao dos concelhos, porque alguns são tão insignificantes, que nada se justifica o dinheiro gasto na manutençao da câmara.Porque é que os presidentes das câmaras menbros do governo hão de ter carros do estado para a sua vida particular.Qualquer cidadão compra e assume as despesas inerentes. não se percebe bem que só alguns têm direito a tais mordomias, e ficando com a opção de compras com o carro ainda novo, e pagará uma bagatela.
Nos bancos BPN, BPP, se eram privados porque será  que somos nós  a pagar. Quanto o estado lá colocou no bpn?O buraco é tão grande  sendo ainda invísivel o fundo. Não há dúvida que quem cumpre neste país está sempre lixado.Fazem uma perseguição a quem trabalha, que ao mais pequeno deslize, logo lhe saltam em cima.Mas esta é a justiça de um país chamado Portugal.Com estas e outras medidas, o ministro das finaças não seria necessário andar a cortar nas pensões de quem ganha 1.500 €, aliás, eu gostava de ver o sr primeiro ministro e o sr ministro das finanças, terem que viver com aquela importância, sem haver recurso a outras receitas.

 Assim, desta forma, Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

Se fossem mais rigorosos com o enriquecimento ilícito, perseguindo, com eficácia a corrpção outro galo cantaria aos portugueses

Se fosse feito um levantamento  minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois,também cheagíamos a uma conclusão e sem surpresas, quantos teriam enrequecido ilicitamente.

Se os bancos e outras empresas nao pagassem  os vergonhosos vencimentos aos administradores, por certo o estado iria buscar mais impostos, visto que o IRC incide sobre os lucros.Não deixa de ser verdade que estes pagam menos que muitos cidadãos



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12/03/11

contradições e mentiras de Sócrates

Como é possível, um governante de um país mentir tanto, que credibildade nos merece.De manhã diz uma coisa, passadas algumas horas diz outra.Será que os politicos portugueses se afirmam pela mentira. Hoje diz que não aumenta os impostos, no dia seguinte pela calada da noite levamos com eles em cima.Tudo está bem,para logo depois nos castigar com cortes de ordenados (pensões), quando eles e camarlha colocarem lá fora milhões.Que (des)governo, é este, onde aquela dita classe tem os direitos de arranjar fortunas ilicitas, enquanto uma boa parte do povo está no limiar de extrema pobreza.Até quando isto vai durar. Nada funciona bem neste país.Que mate o povo todo, não seria giro ficar só o governo e seus comparsas, a viver neste Portugal, que eu pensava ser dos dos portugues, mas afinal parece que estou enganado.








Sismo/tsunami- Japão 2011

09/03/11

coisas da politica

palíndromos

Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.
Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:
SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.
Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAIRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ
E já agora
E sabe o que é tautologia?
É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso ' subir para cima ' ou o ' descer para baixo ' . Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livreescolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a últimaversão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .
Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, ' surpresa inesperada ' . Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.
No popular se diz: ' Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro '
Correto: ' Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro '
Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão. '
Enquanto o correcto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão. '
' Cor de burro quando foge. ' O correcto é: Corro de burro quando foge!
Outro que no popular todo mundo erra:
' Quem tem boca vai a Roma. '
O correcto é:  Quem tem boca vaia Roma. ' (isso mesmo, do verbo vaiar).
Outro que todo mundo diz errado,
' Cuspido e escarrado ' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correcto é: Esculpido e encarnado"
Mais um famoso... ' Quem não tem cão, caça com gato. '
O correcto é: Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sózinho! '