27/04/11

Por anda o nosso dinheirinho




Esse sr.,chamado José Oliveira e Costa, que foi fundador do BPN, e cujo resultado é  o que está à vista.
Esse e outros,não têm vergonha de utilizar todos os meios, quando se trata  de encher os bolsos deles. Para ficar totalmente dominador da sociedade, e para tal , recorreu a seis offshores, a fim, de sair em vantagem no aumento de capital da sociedade, como ainda ser maioritário no rateio. vejamos:
Na referida sociedade passa de nove ações, passou a usufruir quase dois milhões (isto em 2004).as offshores usadas foram:
Tepory, Reltonia, Redshield, Bali,Tillan e Mertield.
Isto só é possível neste país, onde apenas quem trabalha e quem cumpre é punido pela lei.o resto é tudo um desboche. Depois disto, continuam a chamar seus todos os bens que por estas vias adquiriram . Quantos há nas mesmas condições, mas ainda estão cobertos por uma capa. Quem paga? É o Zé obviamente.
São dados do correio da manhã de 27-04-2011

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

http://videos.sapo.pt/6aLlgpCFb8HSjGCaVyBl

19/04/11

aluguer de contadores deixam de ser pagos a 26 de Maio de 2011

Os consumidores vão deixar de pagar os alugueres de contadores de água, luz ou gás a partir de 26 de Maio próximo. Nesta data entra também em vigor a proibição de cobrança bimestral ou trimestral destes serviços, segundo um diploma que foi ontem publicado na edição do Diário da República. A factura de todos aqueles serviços públicos vai ser obrigatoriamente enviada mensalmente, evitando o acumular de dois ou três meses de facturação, indica a Lei12/2008,ontempublicada no boletim oficial e que altera um diploma de 1996 sobre os 'serviços públicos essenciais'. A nova legislação passa a considerar o telefone fixo também como um serviço essencial e inclui igualmente nesta figura as comunicações móveis e via Internet, além do gás natural, serviços postais, gestão do lixo doméstico e recolha e tratamento dos esgotos. O diploma põe fim à cobrança pelo aluguer dos contadores feita pelas empresas que fazem o abastecimento de água, gás e electricidade. Também o prazo para a suspensão do fornecimento destes serviços, por falta de pagamento, passa a ser de dez dias após esse incumprimento, mais dois dias do que estava previsto no actual regime. Outra mudança importante é o facto de o diploma abranger igualmente os prestadores privados daqueles serviços, classificando-os como serviço público, independentemente da natureza jurídica da entidade que o presta. Numa reacção à publicação do diploma em causa, a «"Deco" congratula-se com estas alterações, há muito reivindicadas», afirmou à agência Lusa, Luís Pisco, jurista da Associação de Defesa do Consumidor. O diploma ontem publicado, para entrar em vigor a 26 de Maio, proíbe também a cobrança aos utentes de qualquer valor pela amortização ou inspecção periódica dos contadores, ou de «qualquer outra taxa de efeito equivalente».

18/04/11

para pensar

Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim: - Senhor, não tem umas moedinhas?- Não tenho, menino. - Só uma moedinha para comprar um pão.- Está bem, eu compro um. Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail. Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas. Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos. - Senhor, peça para colocar margarina e queijo. Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali. - Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem? Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora. O peso na consciência, impedem-mede o dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele. Então sentou-se à minha frente e perguntou:- Senhor o que está fazer? - Estou a ler uns e-mail.- O que são e-mail? - São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses): - É como se fosse uma carta, só que via Internet.- Senhor você tem Internet? - Tenho sim, essencial no mundo de hoje. - O que é Internet ? - É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual. E o que é virtual? Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar,sem culpas. - Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse. - Que bom isso. Gostei! - Menino, entendeste o significado da palavra virtual? - Sim, também vivo neste mundo virtual. - Tens computador?! - Exclamo eu!!! - Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual. A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia. Isto é virtual não é senhor??? Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino acabasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um 'Brigado senhor, você é muito simpático!'. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos! Agora, tem duas escolhas...

12/04/11

testamento

Alda Lara

- Regresso
Quando eu voltar,
que se alongue sobre o mar,
o meu canto ao Criador!
Porque me deu, vida e amor,
para voltar...

Voltar...
Ver de novo baloiçar
a fronde majestosa das palmeiras
que as derradeiras horas do dia,
circundam de magia...
Regressar...
Poder de novo respirar,
(oh!...minha terra!...)
aquele odor escaldante
que o húmus vivificante
do teu solo encerra!
Embriagar
uma vez mais o olhar,
numa alegria selvagem,
com o tom da tua paisagem,
que o sol,
a dardejar calor,
transforma num inferno de cor...

Não mais o pregão das varinas,
nem o ar monótono, igual,
do casario plano...
Hei-de ver outra vez as casuarinas
a debruar o oceano...
Não mais o agitar fremente
de uma cidade em convulsão...
não mais esta visão,
nem o crepitar mordente
destes ruídos...
os meus sentidos
anseiam pela paz das noites tropicais
em que o ar parece mudo,
e o silêncio envolve tudo
Sede...Tenho sede dos crepúsculos africanos,
todos os dias iguais, e sempre belos,
de tons quase irreais...
Saudade...Tenho saudade
do horizonte sem barreiras...,
das calemas traiçoeiras,
das cheias alucinadas...
Saudade das batucadas
que eu nunca via
mas pressentia
em cada hora,
soando pelos longes, noites fora!...

Sim! Eu hei-de voltar,
tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer
hei-de esquecer
toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana,
a prometer o mundo
a quem regressa...

Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acácias rubras,
a sangrar
numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente,
o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente,
o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder
enfim dizer:
Voltei!...


Biografia de Alda Lara

11/04/11

Joaquim Letria disse

FUGIR ? PARA ONDE ? Contra-mão SÓCRATES parece daqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário. De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedir-se, agradecidos, do Constâncio, e já dão a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem. Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé. Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB. Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, O Soares na Fundação, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?

05/04/11

geração árrasca




Geração à rasca ?
Aminha geração não foi uma geração à rasca.?
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar,quantos trabalhos eu conheci, desde trabalhar no campo, passando pelas obras.Quantos da nossa geração estudámos à noite, roubando horas ao nosso descanso para podermos sair do árrasca, quantos se licenciaram estudando à noite. Não foi o meu caso que me fiquei com o secundário, seguindo a actividade bancária.Para nós não havia horários de trabalhadores estudantes,nunca cruzámos braços à espera que alguém resolve-se os nossos problemas. Fosse qual fosse o trabalho, mesmo não sendo aquilo que nos desse prazer em faze-lo. Estávamos sempre espreitando uma nova oportunidade para melhorar as condições da nossa vida. E para aumentar o grau das dificuldades, quando tinhamos vinte e um ou vinte e dois anos o navio estava no cais à espera para nos levar para as colónias, para uma guerra, onde muitos lá ficaram, outros estropiados. Não isto uma geração árrasca? sempre assumirmos a nossa vida pelas nossas próprias mãos,sem podermos recorrer a mais ninguém, que nos pudesse auxiliar.
Muitas foram as ocasiões, em que havia privação  das mais elementares necessidades. Sem vergonha em descrevê-las. Nasci emplena segunda guerra mundial, que mesmo com dinheiro na mão, havia dificuldade em arranjar os alimentos pela carência  existente.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.em resolver o quer que seja Talvez haja alguma (muita) rsponsabilidade da nossa geração geração, pelo demasiado protecionismo que demos.
E, agora mal habituados, a terem tudo de mão beijada., as dificuldades são acrescidas, porque os paizinhos têm resolvido todas as carências. Continua a sermos nós que sentimos alguma frustação . continuamos a alimentar vícios que não podem ter.etc.etc.não lhes faltando nada,colocando neles  inércia e incapacidade
de prcurarem o que relamente precisam.

Não somos nós uma geração árrasca?




.