A guerra Rússia e Ucrânia
Dois mil vinte e dois a vinte e quatro Fevereiro
Pela Rússia a Ucrânia foi invadida
De muitos dias horríveis foi o primeiro
Os mísseis aquela arma muito temida
Nas ruas pessoas a morrer e sem compaixão
Casas e hospitais destruídos sem critério
É uma destruição total feita pelo canhão
Sendo os escombros o seu cemitério
Começou e não tem à vista o seu fim
Um tirano a um povo tira a liberdade
A loucura e desejos caprichosos do Putin
Não têm limites e nem honrabilidade
Mísseis, carros de combate e aviões
Tudo serve para a Ucrânia atacar
Projeteis seguem a direção dos espiões
O poder, expansionismo sem nada acatar
As cidades estão quase todas arrasadas
Em chamas, Impróprias para nelas habitar
Destroem casas, aeroportos e estradas
E pela força, Ucrânia à Rússia querem juntar
Mulheres desoladas, com crianças ao colo.
A fugir, deixando para trás os maridos
Obrigados a ficar para defender o seu solo
De armas na mão para travar os inimigos
Quanto de estúpido e atroz é o que se passa
Naquelas cidades já feitas em escombros
Procurando homens que servem de caça
Mulheres com medo e assombros
Milhares de crianças com frio e a neve a cair
Saíram da casa e sempre em perigo
De comboio ou outros meios têm de sair
deixando seus pais, também sem abrigo
Medonho o som das armas demolidoras
Tirando o direito de viverem em tranquilidade
As pessoas pela paz e seu bem sonhadoras
Mas, mesmo no seu país sentem adversidade
De dia ou noite os canhões troam
E nos bunkers sempre escondidos
Pedaços de casas que pelos ares voam
Uma guerra que mata em todos os sentidos
Numa guerra nunca pode haver glória
Não há vencedores e todos são vencidos
Negativamente fica registrado na história
No futuro fatores que não serão esquecidos
Um, dois, ou três lá ma vai mais uma
Bomba teleguiada e pronta a destruir
Arrasando de seguida tudo em suma
Ucranianos com dignidade estão a resistir
M. Pires, 10-03-2022