Mar
Num banco sentado à beira mar
Pensando não sei bem o quê
Vejo-o na areia mergulhar
Entrando, e o seu poder a gente vê
Batem as ondas nas rochas
Sem qualquer imaginação
Deixando a espuma nas conchas
Onde se esconde o mexilhão
Naquele banco pensando,
A ver aquela imensidão sem fim
E a sua grandeza admirando
Com a certeza que jamais verei o fim
Quase tudo o mar nos fornece
E tudo por ele é suportado
O que é dúbio ele esclarece
O que a ele não pertence para fora é levado
Por ele novos mundos se descobriram
Não deixando de haver dificuldades
Quando o cabo das tormentas dobraram
Começando a haver mais facilidades
Naquele banco à beira mar sentado
Na avenida da Quarteira vejo
Pescadores que regressam com o pescado
Para a população satisfazer o seu ensejo
Oh mar de água salgada e profunda
Marcado por oceanos e mares
Tanta riqueza que no fundo abunda
Afundadas por tempestades e marés
M. Pires 25-07-2017
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